sábado, 26 de novembro de 2011

Emagrecedores: Os inimigos do metabolismo

Hoje em dia, a imagem de um corpo perfeito é vendida desesperadamente pela mídia. Isso acontece todos os dias em todos os canais de televisão, revistas, jornais, sites e vários outros meios de comunicação. Com esse desespero abundante em vender, cria-se obviamente um desespero igual em comprá-lo.
A cada dia surgem mais e mais novidades e assim mais pessoas procuram por esses resultados milagrosos. Esse culto de beleza padrão mostra modelos famosas e seus corpos super magros como exemplo ideal. A apresentação dessas modelos gera a necessidade de muitas pessoas atingirem esse padrão de beleza que, devido a toda essa pressão, podemos avaliar como um padrão de beleza mundial.

A afobação em atingir o peso ideal ajuda a aumentar a procura por produtos que facilitem esse processo ou que prometem resultados milagrosos. Aparelhos de ginástica domésticos, roupas que deixam a silhueta mais fina e desenhada e por fim os chamados shakes, ou medicamentos que facilitarão o processo de emagrecimento.

Nesse pique, todas as revistas de beleza já apontam dietas que, combinadas a esses produtos, trarão resultados inacreditáveis. Tanto é verdade que a venda dessas dietas acaba se tornando uma promessa de “exorcismo” de quilos. Mas até que ponto mexer com a funcionalidade do metabolismo de uma maneira não natural é tão interessante assim?

E para começar vamos entender o que é o metabolismo e como ele funciona. Metabolismo é o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. O termo metabolismo celular é usado em referência ao conjunto de todas as reações químicas que ocorrem nas células. São responsáveis pelos processos de síntese e degradação dos nutrientes na célula e constituem a base da vida. O metabolismo é normalmente dividido em dois grupos: anabolismo e catabolismo. Reações anabólicas são reações químicas que produzem nova matéria orgânica nos seres vivos. Reações catabólicas, ou reações de degradação, acontece quando o catabolismo supera em atividade o anabolismo e o organismo perde peso, o que acontece em períodos de jejum ou doença; mas se o anabolismo superar o catabolismo, o organismo cresce ou ganha peso. Se ambos os processos estão em equilíbrio, o organismo encontra-se em equilíbrio dinâmico ou homeostase.

O mercado está abarrotado de produtos que aceleram o metabolismo. Vamos conhecê-los:
• Suplementos alimentares: A maioria combina substâncias estimulantes como chá verde, cafeína, guaraná e erva-mate. Aumentam os batimentos cardíacos, agindo também no tecido adiposo, podendo resultar em efeitos colaterais como a insônia, ansiedade, palpitação e aumento da pressão arterial.

• Medicamentos anorexigêneos: Remédios como femproporex, anfepramona e mazindol atuam no cérebro como inibidores de apetite. Além de suprirem a fome, eles liberam o hormônio adrenalina, favorecendo a queima de gordura. Porém, quando consumidos sem prescrição médica, causam dependência, ansiedade, taquicardia, perda de concentração, boca seca e dor de cabeça.

• Remédios Sacietógeneos: possuem os mais novos remédios para emagrecer: a sibutramina e o rimonabanto. Esses medicamentos atuam no cérebro na sensação da saciedade e também promovendo a queima de gordura com liberação de adrenalina. Tem efeitos colaterias mais brandos que os anorexigêneos, como insônia, dor de cabeça, enjôo, ansiedade e depressão.

O emagrecimento deve ser regrado e acontecer aos poucos para não promover o chamado “efeito sanfona”, que prejudica ainda mais a saúde. Este processo acontece principalmente porque as pessoas que decidem emagrecer normalmente pulam as etapas principais, tanto no processo de emagrecimento, quanto no processo de manutenção do peso.

Os maiores vilões do efeito sanfona são os medicamentos para emagrecer, pois a pessoa só consegue perder peso enquanto faz uso desses produtos. Quando pára, engorda novamente, pois não há uma alimentação regrada. Toda vez que uma pessoa engorda e emagrece, ela perde massa muscular, a chamada massa magra, e ganha massa gorda, a gordura. Sempre que engorda ganha mais massa gorda, ficando assim cada vez mais difícil emagrecer, porque a quantidade de gordura no corpo só aumenta.

Os malefícios do efeito sanfona para o organismo vão desde o estético até os problemas de saúde. Quando há alternância entre ganho e perda de peso, há depósito de gordura e aumento da celulite, flacidez da pele, estrias e até do envelhecimento, pois precipita a dilatação da pele.

Para um emagrecimento natural e saudável, podemos usar algumas dicas que irão facilitar o processo de queima calórica, acelerando o metabolismo de uma maneira saudável, além de deixar sua rotina mais ativa e completa. Siga as dicas:

• Tenha uma prática regular de atividades físicas. Os exercícios promovem ganho de músculos, aumento do gasto calórico diário e basal, além de deixar seu condicionamento físico em dia;

• Faça refeições leves e saudáveis várias vezes ao dia. Sem combustível, o metabolismo precisa economizar energia, portanto devemos nos alimentar a cada três horas. Não pule nenhuma refeição.

Fica a dica: Atividades físicas e uma dieta controlada e completa são os fatores principais para uma vida saudável, é a partir desse princípio que o processo de emagrecimento deve ser baseado. Saúde em primeiro lugar.


Laert Braz Junior é formado em Educação Física no Centro Universitário de Araraquara (Uniara) e pós-graduado na Universidade Gama Filho em Atividade Física Adaptada e Saúde.
É professor na academia Saúde Activa.

sábado, 19 de novembro de 2011

Anabolizantes: Quando a estética é mais importante que a saúde

A cada dia recebemos mais e mais informações sobre a importância de uma vida saudável para a manutenção de nossa saúde. A saúde física e mental é o grande objetivo da humanidade e, a cada dia, pesquisadores por todo o mundo colaboram para que possamos viver com a melhor qualidade de vida possível. Milhões e milhões em dinheiro são investidos por todo o mundo para desvendar os maiores segredos da saúde. Porém, em alguns casos, as pessoas confundem saúde com beleza, e começam a utilizar o investimento da pesquisa em prol de melhoras em fatores totalmente superficiais, deixando de lado uma vida saudável para colocar como objetivo principal a estética, como se a beleza fosse um sinônimo de saúde.

A utilização de anabolizantes é cada vez mais comum em praticantes de atividades físicas. Com o objetivo absolutamente estético, os homens visam o corpo dos fisiculturistas e as mulheres têm como objetivo cultivar um corpo ao melhor estilo “mulheres frutas”, com músculos torneados e sarados e bumbuns gigantes. Entretanto, o que muita gente não conhece são os efeitos colaterais da utilização de anabolizantes. Para focarmos nesta questão, nosso primeiro objetivo é saber exatamente o que significa ‘esteróide anabolizante’.

Os esteróides androgênicos anabólicos, também conhecidos simplesmente como anabolizantes, são uma classe de hormônios esteróides naturais e sintéticos que promovem o crescimento celular e a sua divisão, desenvolvendo alguns tecidos, especialmente o muscular e ósseo. São substâncias geralmente derivadas do hormônio sexual masculino, a testosterona, e podem ser administradas principalmente por via oral ou injetável.

Efeitos colaterais possivelmente não desejados:
• Possível pressão sanguínea elevada.
• Alguns esteróides podem causar um aumento nos níveis de LDL e diminuição nos de HDL, o que pode aumentar o risco de ocorrer uma doença cardíaca.
• Acelerar ou causar calvície precoce e câncer de próstata.
• Alteração da morfologia do ventrículo esquerdo, acarretando problemas cardíacos.

Efeitos colaterais em homens:
• Ginecomastia – Desenvolvimento das mamas nos homens. Geralmente isso ocorre devido a altos níveis de estrogênio circulante;
• Função sexual reduzida e infertilidade temporária;
• Atrofia testicular e diminuição da produção de espermatozóides;

Efeitos colaterais em mulheres:
• Pêlos do corpo crescem;
• Voz fica mais grave (disfonia vocal);
• Aumento do tamanho do clitóris (hipertrofia clitoriana);
• Diminuição temporária nos ciclos menstruais.

Como vimos acima, os efeitos colaterais na utilização de anabolizantes podem levar o usuário a desenvolver problemas de saúde que podem até levar a óbito. E o mais preocupante é que muitas pessoas que fazem uso destes hormônios acreditam que estão sendo orientados, pois na maioria das vezes quem comercializa o produto acaba prescrevendo a utilização do mesmo. A venda de anabolizantes é proibida e só pode ser comercializada por receitas médicas. Em muitas academias e clubes de todo o Brasil é constante a presença de usuários e vendedores desses produtos.

A utilização de esteróides anabolizantes acarreta diversas alterações no corpo. Ele realmente aumenta à força, a resistência, a massa muscular, entre outros efeitos positivos ao desempenho. Médicos utilizam os anabolizantes em alguns tratamentos de doenças e tratamento destas, sendo devidamente orientado e cientificamente comprovado o efeito de melhora em determinados casos, contudo, o que devemos mesmo levar em questão após conhecer todos os efeitos colaterais é se realmente vale à pena utilizá-los.

Será que ter um corpo mais ‘sarado’ é mais importante do que obter melhor qualidade de vida e buscar seus objetivos com um prática diária e ideal de atividades físicas e uma alimentação saudável e bem orientada? Faça utilização de anabolizantes apenas sob prescrição médica e quando for necessário para sua saúde. Braços, pernas e bumbum nenhum irá trazer benefícios a sua saúde apenas pela estética. Conquiste essa beleza naturalmente através de uma prática bem orientada de exercícios, realizada por um professor de educação física de sua confiança.

Fica a dica: Não caia na lábia de quem lhe oferece esteróides anabolizantes para fins estéticos. Além de proibida a comercialização sem receita médica, eles irão trazer mais malefícios do que benefícios. Cultive a sua saúde com hábitos naturais e saudáveis. Saúde em primeiro lugar.

Laert Braz Junior é formado em Educação Física no Centro Universitário de Araraquara (Uniara) e pós-graduado na Universidade Gama Filho em Atividade Física Adaptada e Saúde. É professor na academia Saúde Activa.
Blog: http://juniorbrazpersonal.blogspot.com

domingo, 13 de novembro de 2011

Os benefícios da musculação para a saúde do coração

Hoje em dia ouvimos o tempo todo sobre a necessidade de praticar atividades físicas regularmente. Ouvimos gigantes explicações sobre correr, nadar, pedalar, praticar aulas de ginástica, musculação, entre outras várias modalidades. E sempre que ouvimos sobre essa necessidade, ouvimos junto a isso varias explicações sobre os benefícios que essa prática regular pode trazer ao nosso corpo. Neste texto, desvendaremos os benefícios da musculação para a saúde do coração, ou seja, o que ela acarreta ao nosso sistema cardiovascular.

O sistema circulatório, também chamado de sistema cardiovascular, é constituído por: coração, vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares) e vasos linfáticos. É o responsável, através do transporte do sangue, pela condução, distribuição e remoção das mais diversas substâncias do sangue para os tecidos do corpo. É ele que cumpre a função de conduzir elementos essenciais para todos os tecidos do corpo: oxigênio para as células, hormônios (que são liberados pelas glândulas endócrinas) para os tecidos, condução de dióxido de carbono para sua eliminação nos pulmões.

Embora muitos trabalhos científicos de laboratórios de fisiologia, clínicas especializadas e hospitais por todo o mundo demonstrem, em estudos cada vez mais específicos e recentes, que a musculação traz muitos benefícios ao coração, mais propriamente a todo o sistema cardiovascular, ainda hoje existe certo preconceito, sem embasamento científico, por parte de alguns médicos, fisioterapeutas e educadores físicos sobre os benefícios ocasionados por essa atividade.

Aliás, é essa falta de embasamento científico que leva às falsas afirmações. Há muito tempo, afirma-se que os exercícios aeróbios são a melhor atividade física para a promoção de saúde e principalmente da saúde cardiovascular, mas, como nós sabemos, não existe o melhor ou o pior tipo de atividade física e sim, cada tipo de atividade física melhora alguma capacidade física, ou seja, exercícios de alongamento melhoram a flexibilidade do indivíduo; o treinamento aeróbio melhora a capacidade aeróbia específica e o treinamento resistido ou musculação melhora a força e a resistência dela para outras atividades. Neste contexto, podemos citar: um aumento da força muscular com melhoria da resistência aos esforços, bem-estar mental e social, além de um impacto positivo sobre fatores de risco cardiovasculares (como a obesidade, hipertensão arterial e o diabetes mellitus).

Baseados nas adaptações neuromusculares e nos efeitos de aumento na força e na resistência muscular, muitos especialistas passaram a aplicar a musculação como parte dos programas de exercícios físicos para os pacientes com doenças cardíacas. Dentre as diversas adaptações promovidas pela musculação no paciente cardíaco, podemos citar o aumento na capacidade de realizar atividades da vida diária, incremento na tolerância aos exercícios aeróbicos, exercícios como andar, pedalar ou subir escadas, prevenção na perda de força e massa muscular observada com o avanço da idade e ação das respostas cardiovasculares frente aos esforços, aumento excessivo da frequência cardíaca e da pressão arterial.

A musculação pode gerar duas adaptações fundamentais no sistema cardiovascular. São elas:

• Hipertrofia cardíaca – é o aumento do tamanho das células do músculo cardíaco, que representam de 70% a 80% da massa cardíaca. Desta forma, com um músculo maior, o coração funciona melhor.
• Diminuição da pressão arterial – a prática regular de musculação pode levar a alterações benéficas dos níveis de pressão arterial em hipertensos, e em alguns casos pequenas reduções em normotensos.

Fica a dica: A musculação é um importante complemento para a reabilitação cardíaca ou a manutenção da saúde do coração. É através desta atividade que realizamos exercícios específicos para a promoção da saúde do coração. É fundamental que um bom planejamento de atividades físicas tenha também exercícios resistidos, proporcionando, assim, melhoras cada vez mais específicas à saúde do corpo e do coração. Saúde em primeiro lugar.

Laert Braz Junior é formado em Educação Física no Centro Universitário de Araraquara (Uniara) e pós-graduado na Universidade Gama Filho em Atividade Física Adaptada e Saúde. É professor na academia Saúde Activa.

sábado, 5 de novembro de 2011

Treinamento pliométrico e a melhora das capacidades físicas

O treinamento pliométrico é uma forma de exercício pouco utilizada nas academias, clinicas e clubes, e quando utilizada, normalmente o objetivo não visa exatamente o principio da pliometria. Mas entraremos neste assunto no decorrer deste artigo, pois primeiramente devemos entender o que é pliometria, quais seus objetivos, quando deve ser utilizada, para que deve ser utilizada e como deve ser utilizada. Partindo dessa idéia de conhecer bem a fundamentação do treinamento pliométrico, podemos entender a importância dessa forma de treino para melhoras nas capacidades físicas.

Pliometria é uma forma de exercício que visa a utilização dos músculos em movimentos rápidos e de explosão, baseando-se em sequências nas fases excêntricas e concêntricas da contração. A biomecânica da pliometria não é complexa e se resume na criação de uma reação oposta à ação prévia, buscando o aproveitamento da energia produzida. Subir e descer rapidamente uma escada trata-se de um exercício pliométrico, pois trabalha a contração e o alongamento do músculo de forma sequenciada. Também não é necessário o uso de pesos para a execução desta atividade, podendo-se usufruir do peso do próprio corpo como sobrecarga.

Chamamos o ciclo excêntrico-concêntrico também de ciclo alongamento-encurtamento e este é composto por três fases distintas:

• Pré-alongamento ou excêntrica: essa fase estimula os receptores musculares e carrega os músculos com energia potencial elástica.
• Amortização: fase que consiste no tempo entre o começo da contração excêntrica até o começo da contração concêntrica.
• Encurtamento ou concêntrica: gera o movimento explosivo.

Analisando os efeitos dos exercícios pliométricos, verifica-se que estes são benéficos na prevenção de lesões e também na reabilitação. A pliometria é atualmente considerada o método mais eficiente para desenvolver e aprimorar determinadas valências físicas, tais como força, potência e velocidade. As contra-indicações absolutas para a pliometria incluem uma cirurgia recente, instabilidade considerável, edema, dor e o fato do praticante não ter participado previamente de um programa de treinamento com carga para fortalecimento muscular.

Os exercícios pliométricos podem ser divididos em: saltos no lugar, saltos em progressão, saltos em profundidade e exercícios para os membros superiores. A intensidade pode ser modificada através da altura do salto, tipo de salto e altura de queda. Dentro destas quatro categorias existe uma variedade de exercícios que podem ser utilizados. É importante frisar que a pliometria não deve ser usada para se ‘entrar em forma’”, fazendo-se necessário uma fase adaptativa de força antes de adicioná-la ao programa de treinamento, principalmente para a realização de movimentos mais avançados.

Os exercícios pliométricos ajudam a desenvolver ritmo, velocidade, força e até resistência muscular. A pliometria, usada corretamente para um propósito específico, pode ser um atributo valioso, bem como para o condicionamento geral e específico de todo seu programa esportivo.

Esse tipo de treinamento desenvolve nas crianças a capacidade de aumentar a velocidade do movimento e consequentemente melhorar a potência. A participação em um programa de treinamento pliométrico regular pode também ajudar no fortalecimento dos ossos e facilitar o controle de peso corporal. Apesar de atualmente serem tipicamente associados como atividade destinada a atletas maduros, os jogos recreativos comuns como ‘pular amarelinha’, pular corda ou ‘pular sela’ podem também ser caracterizados como pliometria, pois todas as vezes que os pés tocam o solo existe uma ação alongamento-contração. De fato, exercícios pliométricos é parte natural da maioria dos movimentos, como evidenciado pelos saltos da maioria das atividades pré-escolares e de jardim da infância.

O indivíduo idoso tem decréscimo da capacidade de ativação das unidades motoras, bem como alterações nas propriedades estruturais do músculo, principalmente em decorrência da sarcopenia (perda de massa muscular). Entretanto, quando são submetidos a um treinamento de força. Esses efeitos negativos do envelhecimento parecem ser contrabalançados, sugerindo que grande parte dos mecanismos relacionados à perda de massa muscular é decorrente do sedentarismo.

Fica a dica: O treinamento pliométrico traz benefícios a diferentes populações, ajudando a prevenir lesões nos ligamentos. Uma alternativa interessante e benéfica seria colocar tanto o treinamento pliométrico quanto outros tipos de treinamentos em um mesmo ciclo.

Laert Braz Junior é formado em Educação Física no Centro Universitário de Araraquara (Uniara) e pós-graduado na Universidade Gama Filho em Atividade Física Adaptada e Saúde. É professor na academia Saúde Activa.